Língua congo
Congo ou quicongo é uma língua africana falada pelo povo congo nas províncias de Cabinda, do Uíge e do Zaire, no norte de Angola; e na região do baixo Congo, na República Democrática do Congo e nas regiões limítrofes da República do Congo. A língua quicongo tem o estatuto de língua nacional em Angola. Conta com diversos dialetos. Era a língua falada no antigo Reino do Congo.
É uma língua tonal. Era falada por muitos dos que foram levados como escravos para as Américas. Por essa razão, formas crioulas suas são adotadas na linguagem ritual de religiões afro-americanas. Também influenciou na formação da língua gullah nos Estados Unidos e do palenquero na Colômbia. Existem atualmente aproximadamente 7 000 000 de falantes nativos e 2 000 000 de pessoas que a usam como segunda língua. Serviu de base para a formação do kituba.
Atualmente, não existe um padrão de ortografia para o quicongo. São usados vários estilos diferentes, principalmente em jornais, panfletos e alguns livros.
O quicongo foi a primeira das línguas bantas a ser escrita em caracteres latinos e foi a primeira língua banta a possuir um dicionário. Foi escrito um catecismo em quicongo sob a autoridade de Diogo Gomes, um jesuíta nascido no Congo de pais portugueses em 1557, mas nenhuma versão dele existe nos dias atuais.
Em 1624, Mateus Cardoso, outro jesuíta português, editou e publicou uma tradução para o quicongo do catecismo de Marcos Jorge. Seu prefácio diz que a tradução foi feita por professores congoleses de São Salvador (Mabanza Congo), provavelmente parcialmente por obra do congolês Félix do Espírito Santo.
O dicionário foi escrito por volta de 1648 para uso de missionários capuchinhos e o principal autor foi Manuel Robredo, um padre secular do Congo que se tornaria capuchinho sob o nome de Francisco de São Salvador. Nas costas do dicionário, existe um sermão de duas páginas escritas somente em quicongo. O dicionário tem aproximadamente 10 000 palavras.
Dicionários adicionais foram criados por missionários franceses na costa do reino de Loango na década de 1780, e uma lista de palavras foi publicada por Bernardo da Canecattim em 1805.
Missionários batistas que chegaram ao Congo em 1879 desenvolveram uma ortografia moderna para a língua.
O "Dicionário e Gramática da Língua Congo", de W. Holman Bentley, foi publicado em 1887. No prefácio, Bentley creditou Nlemvo, um africano, por sua assistência, e descreveu "os métodos que usou para compilar o dicionário, que incluíram organizar e corrigir 25 000 folhas de papel contendo palavras e suas definições." Eventualmente, Bentley, com a assistência especial de João Lemvo, produziu uma Bíblia completa em 1905.
É uma língua tonal. Era falada por muitos dos que foram levados como escravos para as Américas. Por essa razão, formas crioulas suas são adotadas na linguagem ritual de religiões afro-americanas. Também influenciou na formação da língua gullah nos Estados Unidos e do palenquero na Colômbia. Existem atualmente aproximadamente 7 000 000 de falantes nativos e 2 000 000 de pessoas que a usam como segunda língua. Serviu de base para a formação do kituba.
Atualmente, não existe um padrão de ortografia para o quicongo. São usados vários estilos diferentes, principalmente em jornais, panfletos e alguns livros.
O quicongo foi a primeira das línguas bantas a ser escrita em caracteres latinos e foi a primeira língua banta a possuir um dicionário. Foi escrito um catecismo em quicongo sob a autoridade de Diogo Gomes, um jesuíta nascido no Congo de pais portugueses em 1557, mas nenhuma versão dele existe nos dias atuais.
Em 1624, Mateus Cardoso, outro jesuíta português, editou e publicou uma tradução para o quicongo do catecismo de Marcos Jorge. Seu prefácio diz que a tradução foi feita por professores congoleses de São Salvador (Mabanza Congo), provavelmente parcialmente por obra do congolês Félix do Espírito Santo.
O dicionário foi escrito por volta de 1648 para uso de missionários capuchinhos e o principal autor foi Manuel Robredo, um padre secular do Congo que se tornaria capuchinho sob o nome de Francisco de São Salvador. Nas costas do dicionário, existe um sermão de duas páginas escritas somente em quicongo. O dicionário tem aproximadamente 10 000 palavras.
Dicionários adicionais foram criados por missionários franceses na costa do reino de Loango na década de 1780, e uma lista de palavras foi publicada por Bernardo da Canecattim em 1805.
Missionários batistas que chegaram ao Congo em 1879 desenvolveram uma ortografia moderna para a língua.
O "Dicionário e Gramática da Língua Congo", de W. Holman Bentley, foi publicado em 1887. No prefácio, Bentley creditou Nlemvo, um africano, por sua assistência, e descreveu "os métodos que usou para compilar o dicionário, que incluíram organizar e corrigir 25 000 folhas de papel contendo palavras e suas definições." Eventualmente, Bentley, com a assistência especial de João Lemvo, produziu uma Bíblia completa em 1905.
País
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República Centro-Africana
A maior parte da República Centro-Africana consiste em savanas, mas o país também inclui uma zona Saaral-sudanesa no norte e uma zona de floresta equatorial no sul. Dois terços do país estão na bacia do rio Ubangui (que desemboca no rio Congo), enquanto o terço restante está localizado na bacia do Chari, que desemboca no Lago Chade. -
República Democrática do Congo
Após a separação do Sudão do Sul, em 2011, passou a ser o segundo maior país da África em área - superado apenas pela Argélia. Faz fronteira a norte com a República Centro-Africana e com o Sudão do Sul, a leste com Uganda, Ruanda, Burundi e a Tanzânia, a leste e a sul com a Zâmbia, a sul com Angola e a oeste com o Oceano Atlântico, com o enclave de Cabinda e com o Congo. A capital e maior cidade é Quinxassa. -
República do Congo
A região foi dominada por tribos de língua banto há pelo menos 3.000 anos, que construíram laços comerciais que levavam à bacia do rio Congo. O Congo fazia parte da colônia francesa da África Equatorial. [8] A República do Congo foi fundada em 28 de novembro de 1958, mas conquistou a independência da França apenas em 1960. Foi um estado marxista-leninista de 1969 a 1992, sob o nome de República Popular do Congo. O Estado soberano realiza eleições multipartidárias desde 1992, embora um governo eleito democraticamente tenha sido deposto na Guerra Civil de 1997.