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As Ilhas Virgens Britânicas (em inglês, British Virgin Islands) são um território britânico ultramarino localizado ao leste de Porto Rico, nas águas do mar do Caribe. As ilhas fazem parte do arquipélago das Ilhas Virgens, sendo as outras ilhas parte das Ilhas Virgens Americanas e das Ilhas Virgens Espanholas pertencentes a Porto Rico.
O nome oficial do território é "Ilhas Virgens", e o termo "britânico" é geralmente usado para distingui-los de outros territórios vizinhos pertencentes ao arquipélago. As publicações do governo do território continuam a colocar "o território das Ilhas Virgens" e nos passaportes só se refere às "Ilhas Virgens".
O arquipélago é composto por cerca de 40 ilhas, das quais onze são habitadas. Os maiores são Tortola, Virgin Gorda e Anegada. A população do arquipélago é de 27 800 habitantes, vivendo 23 000 na ilha de Tortola.
As Ilhas Virgens foram primeiramente colonizadas por índios Arawak da América do Sul por volta de 100 a.C. (embora haja evidência da presença de Ameríndios nas ilhas anteriormente ao ano de 1500 a.C.). Os Arawaks habitaram as ilhas até o século XV, quando foram expulsos pelos Caraíbas, uma tribo mais agressiva das ilhas das Pequenas Antilhas, e de quem originou-se o nome Mar do Caribe. (Alguns historiadores, entretanto, acreditam que essa crença popular de que os guerreiros caraíbas caçavam os pacíficos arawaks pelas ilhas caribenhas está arraigada em estereótipos europeus simplistas, e que a verdadeira história é mais complexa.)
O primeiro europeu a avistar as Ilhas Virgens foi Cristóvão Colombo em 1493 em sua segunda viagem para as Américas. Colombo deu-lhes o extravagante nome de Santa Ursula y las Once Mil Vírgenes (Santa Úrsula e suas 11 000 Virgens), abreviado para Las Vírgenes (As Virgens), devido à lenda de Santa Úrsula.
O Império colonial espanhol adquiriu as ilhas no início do século XVI, as minas de cobre da Virgem Gorda, e anos posteriores viram os ingleses, neerlandeses, franceses, espanhóis e dinamarqueses travarem uma disputa pelo controle da região, que tornou-se um importante refúgio de piratas. Durante o processo de colonização a população de nativos ameríndios foi dizimada.
Os neerlandeses fundaram um povoado permanente na ilha de Tortola em 1648. Em 1672, os ingleses tomaram Tortola dos neerlandeses, e as anexações de Anegada e Virgem Gorda aconteceram em 1680. Enquanto isso, durante o período de 1672–1733, os dinamarqueses ganharam o controle das ilhas próximas de Saint Thomas, Saint John e Saint Croix.
As ilhas britânicas foram consideradas principalmente uma possessão estratégica, em uma época em que as condições econômicas eram particularmente favoráveis. Os britânicos introduziram a cana-de-açúcar que tornou-se a atividade principal e fonte de comércio com o estrangeiro, e escravos foram trazidos da África para trabalharem nas plantações canavieiras. As ilhas prosperaram economicamente até o aumento da produção do açúcar da beterraba na Europa e nos Estados Unidos reduzindo significativamente a produção do açúcar de cana.
Em 1917, os Estados Unidos compraram as ilhas de Saint John, Saint Thomas e Saint Croix da Dinamarca por US$25 milhões, dando-lhes o nome de Ilhas Virgens Americanas. Ao mesmo tempo, os britânicos renomearam as ilhas que eles controlavam pelo de Ilhas Virgens Britânicas.
As Ilhas Virgens Britânicas foram administradas diversamente como parte da Colônia das Ilhas de Sotavento ou com São Cristóvão e Nevis, com um Administrador representando o Governo britânico nas Ilhas. A posição de colônia separada foi obtida pelas Ilhas em 1960 e as Ilhas tornaram-se autônomas em 1967. Desde a década de 1960, as Ilhas têm procurado diversificar a economia baseada na agricultura tradicional e buscado recursos provenientes da exploração do turismo e dos serviços financeiros, tornando-se uma das mais ricas áreas do Caribe.