Ilhas Cocos (Territory of Cocos (Keeling) Islands)
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Situadas no oceano Índico, a noroeste da Austrália e a cerca de 580 milhas a sudoeste de Java, são cobertas por uma floresta tropical úmida. Muitas aves, rica vegetação e uma variedade de vida marinha. As ilhas também têm terreno acidentado e várias quedas de água. Formam dois atóis de coral densamente cobertos por coqueiros.
As ilhas eram desabitadas em 1609, quando o capitão britânico William Keeling, da Companhia das Índias (East India Company) as descobre.
Em 1827, John Clunies-Ross, marinheiro escocês, funda uma colónia composta por habitantes malaios. Posteriormente, em 1831, as ilhas tornam-se propriedade da família Clunies-Ross. Seis anos mais tarde, em 12 de abril de 1836, chegando às Ilhas Cocos, Charles Darwin escreve a Teoria da Formação dos Atóis e Recifes de Coral. Em 1857, o território é formalmente anexado pelo Reino Unido, tornando-se uma colónia da Coroa. Fez parte de Ceilão entre 1878 e 1886 e entre 1942 e 1946, e dos Estabelecimentos dos Estreitos entre 1886 e 1942. Entre 1946 e 1951, foi agregado a Singapura.
O governo australiano assume o controle do arquipélago a partir de 1955, comprando quase todas as propriedades dos Clunies-Ross em 1978. A administração local ganha maior autonomia com a criação, em 1979, do Conselho das Ilhas Cocos. Após um plebiscito que aprova a integração do arquipélago à Austrália, em 1984, a população recebe cidadania australiana plena.
Em 1993, a família Clunies-Ross perde as últimas posses para o governo australiano.